domingo, 28 de setembro de 2014

Tenho dias de horas púrpuras
anis
turvas.
Tenho dúvidas acerca da relatividade
do magnetismo
do atrito.
Também de mim e de ti,
mas é que a curva da parábola
hiperbólica, convergente
de nós dois
que gera atritomagnéticorelativo
- combustão –
dá pane em minhas sinapses nervosas,
por demasiado nervosas.
Irrequietas, irreflexivas, incongruentes.
Tenho silêncio e paz em mim,
e também o caos.
Mas quando tenho a ti, tenho tudo
tudo aquilo e mais um pouco
que beira ao Nada.
O que de mim te concerne,
e que penetras:
É superfície.
Tenho horas em universos alternativos,
em que sou singela,
apenas vazio escuro e oquidão.
Tenho segundos afetivos,
num microcosmo que é clarão.
É que se te difamo, pois!
só por ti tenho afeição.