quinta-feira, 9 de julho de 2015

O sentimento – paralisado pelo medo?
A minha recusa de fé
Há o medo do escuro e há a realidade
dos monstros no armário nas noites solitárias.
Se a língua transforma o caos em cosmos,
o que é isso?
Tua língua em mim, lasciva,
tua imagem transfusa à minha,
teus demônios cegando minha rotina.
silêncio – paz aparente?
pretensão da calmaria ignorante
de tudo o que permanece condensado
nessa distância entre nós – um palmo
em erupção, perigoso aperto velado
amizade? embriaguez subcutânea

olha, aí vem seu namorado.

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