quarta-feira, 13 de abril de 2011

E o Futuro do Pretérito?

Cai a noite e tudo adormece, menos as inquietações do meu âmago febril. Sei que não penso mais em você, mas ainda assim meu subconsciente insiste em me enganar utilizando-se de imagens do surreal. Afirmo com toda certeza que um dia já gostei de você. Mas se ainda gosto permanece um mistério...

Se um dia cheguei a escrever uma confissão a respeito do inconfessável tal qual se encontra abaixo:

"Eu queria poder te contar o que aconteceu comigo nos últimos meses. Queria ser capaz de contrariar o meu bom senso e fazer algo a favor da minha sanidade mental. Infelizmente, meu aprisionamento emocional parece intransponível como sempre parece ter sido. Ou talvez não... Analisando em retrospecto, talvez eu esteja presa dentro dos meus próprios sentimentos porque libertá-los não significou uma coisa boa na minha última tentativa. Apesar de que essa parece apenas uma justificativa construída a partir de um encaixe conveniente de acontecimentos passados no presente. A verdade é que sendo a pessoa realista que sou - ok, pessimista - não consigo ver o lado positivo da situação, nunca."


Então só me resta concluir:

Gostava, gostei, não sei se ainda gosto. Será que gostaria?

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