Repentinamente sei o que quero com certeza certeira. Até que obstáculos na execução começam a se apresentar e até que eu comece a me questionar, e questionar a tudo e a todos, de tal modo que me perco na indecisão. Encaro meu reflexo com certo espanto, certa hesitação. Penetro um olhar opaco e indiferente com frieza. Dificultoso é ter consciência de mim mesma, lembrar de um momento - que eu imagino pré-existente - em que houve a certeza certeira de quem sou, ou quem costumava ser. O que eu sabia era que devia levantar e começar a me equilibrar sobre meus próprios pés. Tive consciência de uma coisa pelo menos:
Sei o que quero, mas sou covarde.
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