Sei que tenho que te deixar sentir minha falta, mas não quero sentir sua falta no processo. Você, que agora caminha calmamente em minha direção, não sabe o que a ânsia desse reencontro desencadeou em mim.
Aparentemente, prefiro viver na incerteza e na inquietação. O sossego não só é inalcançável como também é indesejável. Sigo dançando os passos descompassados do nosso jazz de compasso quebrado, as quatro estações da calma sinfonia confundindo-se em somente um estado de espírito inconstante e alterado.
Prefiro? A preferência infere a existência de uma escolha, e creio que esse não é bem o caso - pois se trata mais de uma condição.
A indisponibilidade tende a atrair àqueles que não gostam de se colocar à disposição.
Você não tem que ficar sozinho. Mas você quer ficar sozinho.
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