Yes, I can talk to you like that.
I am your baby.
You took me in when I was feeling cold and alone.
You sheltered and protected and fed me with your love.
And that's how I answer when you ask me something
I don't wanna say anything but "Because!"
For I need no reason to be here,
your heart is my home your eyes are my world.
I don't care about financial markets
John Maynard Keynes
Baillouts and eurocrisis
I care about other things (you you you)
hermeneutics, semiotics, poetry,
Lévi-Strauss.
And so I disagree just "Because!"
*I don't mean to say I don't care about stuff you study and I don't want to talk about it anymore, this was just poetic license. I just mean to sound cute, in some way. Maybe to provoke you and mess with you because you know I do that I don't know why*
terça-feira, 15 de abril de 2014
Amongst so many other things
Sometimes I get sad
Because you're not here.
Sometimes I get sad
Because you're too good for me,
and I'm afraid I'm not good enough
for you. And you don't get
my deep inherent unavoidable sadnesses.
Sometimes I wonder
if you'll ever get it.
Then I know you don't need to.
(I don't want you to)
Even if sometimes I'm sad -
mostly I'm not (not anymore),
because I am with you.
Because you're not here.
Sometimes I get sad
Because you're too good for me,
and I'm afraid I'm not good enough
for you. And you don't get
my deep inherent unavoidable sadnesses.
Sometimes I wonder
if you'll ever get it.
Then I know you don't need to.
(I don't want you to)
Even if sometimes I'm sad -
mostly I'm not (not anymore),
because I am with you.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
fitter, happier (?)
Not fit, happier, still unproductive
Comfortable
Still drinking too much
No exercise at all
Would get better with my associate employee contemporaries (if I had a a job)
at ease
eating well (too much too well)
Comfortable
Still drinking too much
No exercise at all
Would get better with my associate employee contemporaries (if I had a a job)
at ease
eating well (too much too well)
à Brasília
Quis escrever um romance
pra ter onde despejar os pedacinhos
do meu brokenheart.
E denunciar os maus tratos dessa gente mesquinha
que não ama e respeita
e só quer colecionar.
Mas um romance exige muito esforço,
pra ressuscitar gente que eu quero enterrar.
Então já que não há remédio,
convoco os poucos amigos que ainda me restam
para uma reunião no bar.
Amarga cerveja amargo cigarro
tão doces em meu paladar!
Que já provou de tantas línguas ferinas,
e so quer descansar.
E se me vierem com mais abuso,
digo que hoje não dá.
Em meu suave Recanto só chega
quem for me afagar.
Ó Deusa, um churrasquinho completo
pra acalmar este estômago inquieto
ruminante de amargura.
Que o álcool expurgue o que está indigesto!
Sejamos amigos eternos,
porquanto conseguimos nos enganar.
Ocultando diversos amantes secretos
que acabamos por partilhar.
E a farsa fina segue sua trama,
pois que ninguém há de se responsabilizar!
"Somos todos adultos, minha cara,
então pare de choramingar.
No palco solitário de tua tragédia,
não tens com quem contracenar.
Ao fim do dia, lembro-te: és brasiliense.
Dê-nos um sorriso amarelo,
e se junte à essa mesa de bar!"
pra ter onde despejar os pedacinhos
do meu brokenheart.
E denunciar os maus tratos dessa gente mesquinha
que não ama e respeita
e só quer colecionar.
Mas um romance exige muito esforço,
pra ressuscitar gente que eu quero enterrar.
Então já que não há remédio,
convoco os poucos amigos que ainda me restam
para uma reunião no bar.
Amarga cerveja amargo cigarro
tão doces em meu paladar!
Que já provou de tantas línguas ferinas,
e so quer descansar.
E se me vierem com mais abuso,
digo que hoje não dá.
Em meu suave Recanto só chega
quem for me afagar.
Ó Deusa, um churrasquinho completo
pra acalmar este estômago inquieto
ruminante de amargura.
Que o álcool expurgue o que está indigesto!
Sejamos amigos eternos,
porquanto conseguimos nos enganar.
Ocultando diversos amantes secretos
que acabamos por partilhar.
E a farsa fina segue sua trama,
pois que ninguém há de se responsabilizar!
"Somos todos adultos, minha cara,
então pare de choramingar.
No palco solitário de tua tragédia,
não tens com quem contracenar.
Ao fim do dia, lembro-te: és brasiliense.
Dê-nos um sorriso amarelo,
e se junte à essa mesa de bar!"
domingo, 30 de março de 2014
Calmaria
Já me abstive de escrever-te um poema, amor. Por quanto tempo mais conseguirei refrear minhas emoções? Agora que estás em meus braços, repouso tranquila flutuando rente ao turbilhão de (...)
A ventura de amanhecer e de amar, somente ao teu lado. Tu dizes que foi esse meu sorriso que te capturou. Esse sorriso, que só existe para ti, por ti. Não há dúvida.
A ventura de amanhecer e de amar, somente ao teu lado. Tu dizes que foi esse meu sorriso que te capturou. Esse sorriso, que só existe para ti, por ti. Não há dúvida.
sábado, 22 de março de 2014
O finge dor
Inventor da própria esfinge
O cria dor
questionador do criador absoluto
O explora dor
do próprio mundo e de mundos além
O louco que brada os mais diversos
lugares-comuns
E se ilude de que é
possui dor
de revelações extemporâneas.
Ah, o poeta messiânico
escolhido incontestável
que não pode escapar ao seu destino
de chorar dor, ferida e amor
infinitos e infindos.
Pobre coitado bebê chorão inconsolável
o poeta amaldiçoado a sofrer eternamente.
Pois que não consegue escapar da poesia,
cria dor e poesia
nascida de parto natural,
da gestação desenvolvia no estômago
fecundado pelo que não pode ser digerido
- e que fica entalado.
E gera úlceras,
feridas sanguinolentas e ácidas.
A poesia é a própria dor
insuperável.
Que só pode ser combatida em perspectiva,
aumentada,
diminuida,
inventada.
Inventor da própria esfinge
O cria dor
questionador do criador absoluto
O explora dor
do próprio mundo e de mundos além
O louco que brada os mais diversos
lugares-comuns
E se ilude de que é
possui dor
de revelações extemporâneas.
Ah, o poeta messiânico
escolhido incontestável
que não pode escapar ao seu destino
de chorar dor, ferida e amor
infinitos e infindos.
Pobre coitado bebê chorão inconsolável
o poeta amaldiçoado a sofrer eternamente.
Pois que não consegue escapar da poesia,
cria dor e poesia
nascida de parto natural,
da gestação desenvolvia no estômago
fecundado pelo que não pode ser digerido
- e que fica entalado.
E gera úlceras,
feridas sanguinolentas e ácidas.
A poesia é a própria dor
insuperável.
Que só pode ser combatida em perspectiva,
aumentada,
diminuida,
inventada.
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