terça-feira, 25 de junho de 2013

Outubro

Tenho rememorado nossas tardes de Outubro
Nossos medos eternos, em espanto conjunto
De uma memória claudicante que persiste
Trazendo um pranto dissonante e puro

Caloroso Outubro, já prenunciava o doce Setembro
Findava-se um ciclo de dor lancinante
Perecendo um amor há muito agonizante
Do golpe fatal desferido por anjo guerreiro

Que se torna criatura bestial na mente insana
Qual vista é nublada por teus mistérios
Pois que se faz silêncio inescrutável

Fresco e lépido Novembro
Trouxe o gélido Dezembro
Anuncia-se o novo ano de esperança e novidade
Mas aí que tu persistes na lembrança

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